vontade de ter o que sei que nem devo querer
de devorar quem não me quer
me consumir no querer te querer
de nem saber pq
ou ignorar o saber
cantaria não blues
mas um tango do perdão
não
uma milonga prá esquecer a solidão
ou arte:
eu; porta estandarte
em punho a bandeira da saudade
prá lembrar de esquecer um sorriso
e esquecer de lembrar do espinho
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
A Vantagem da Dúvida.
Eu, querendo ganhar tempo
Me perdendo em nós
Tu perdendo tempo me explicando porquês
Todos sabendo que o mais fácil é o melhor
Mas preferindo reticências e exclamações.
A vantagem da dúvida
É nunca receber não como resposta.
A vantagem do não
É ter tentado.
Tentar novamente é trazer mais dúvidas
Conseguindo a gente desiste.
Insistimos em ser felizes
Tropeçando sempre na vírgula.
Confundindo mas
com mais
Fingindo que estamos em paz.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Vó Ilse: Mãe com Mel
Se sentir o cheiro de café passando no coador de pano,
tu vai estar ali
A mesa cheia de massa!
Nata,
a gemada!
Balinhas de morango no topo da estante
Nem o Himalaya, hoje, me parece tão grande
quanto o caminho até aquela doçura
DOCE
Sempre que for doce, lembrarei do carinho com que me acordava, sussurrando no meu ouvido...
Teu vestidinho xadrez
-laranjinha com branco-
A coleção de sandálias e sapatos
nenhum te vi usar
Teu alemão
Tua partida...
Nos meus sonhos tomo todo o biotônico de uma só vez embaixo da mesa da cozinha
Se não podemos sentar e conversar hoje?
Não me apego...
Tenho todas essas boas lembranças
e um amor por ti eterno.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Beliz
Beliz puseram seu nome
E não havia outro a dar
ao pedaço do mundo
tão pequeno mas capaz de comportar
nos pequenos olhos -cor do céu em sol-
O verde do mar
O mar em mim
Um mar de amor
quarta-feira, 8 de junho de 2011
chubi chubi
Meu gato
Sou eu que me roço nos teus pêlos
Te arranho
E te mordo até que pede socorro
Sou eu quem desvia e quem chama a atenção
Peço que queira me dar carinho
Exijo, às vezes.
E outras
me finjo despercebida
sou eu quem tem medo
vergonha
faço tudo aquilo contra o que eu falo.
mas eu te amo.
eu sou tempestade,
e tu é a calmaria
da gente, sabe?
Meu gato,
quero brincar muito com esse novelo
tricotar sincronicidade
fluir nessa amorosidade.
Sou eu que me roço nos teus pêlos
Te arranho
E te mordo até que pede socorro
Sou eu quem desvia e quem chama a atenção
Peço que queira me dar carinho
Exijo, às vezes.
E outras
me finjo despercebida
sou eu quem tem medo
vergonha
faço tudo aquilo contra o que eu falo.
mas eu te amo.
eu sou tempestade,
e tu é a calmaria
da gente, sabe?
Meu gato,
quero brincar muito com esse novelo
tricotar sincronicidade
fluir nessa amorosidade.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
bom dia coração
verdadeiros são os momentos em que não estamos juntos
quando junto
o meu eu que não quer nada com nada
com o meu eu que sente saudade de ti
segunda-feira, 18 de abril de 2011
VÁ CONTAR PENTELHOS
A BESTIALIDADE CEGA O BOM SENSO, MAS NÃO APAGA O PASSADO.
A humildade gera admiração e prova empatia.
O respeito demonstra valores familiares.
E chamar a atenção na base da grossura é muito pouca auto-estima.
terça-feira, 22 de março de 2011
borboleta
me arrastei por ti
fechei-me em mim mesma
presa no galho do esquecimento
aguardei
me abri em mil cores
voei
beijei tantas flores
que descobri a verdade:
o amor da borboleta
é a liberdade
sexta-feira, 4 de março de 2011
benedito
Fostes para mim o mais doce dos amores
O mais amargo dos dissabores
Não fostes azedo
O insípido pode descrever o fim
Não houve guerra
Só paz amor e juventude
Houveram sim, sabores picantes
Salgamos demais
Matamos a sede um do outro
É como se o prato principal, fosse nosso amor
-sexual-
E, transformado em sobremesa
a beleza
que não está mais na língua
mas sim na cabeça
(dela migra, dizem: ao coração)
O mais amargo dos dissabores
Não fostes azedo
O insípido pode descrever o fim
Não houve guerra
Só paz amor e juventude
Houveram sim, sabores picantes
Salgamos demais
Matamos a sede um do outro
É como se o prato principal, fosse nosso amor
-sexual-
E, transformado em sobremesa
a beleza
que não está mais na língua
mas sim na cabeça
(dela migra, dizem: ao coração)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
morte lenta
sussurrando no ouvido
bem baixinho
uma lágrima
o vento a afasta
o tempo manda sua lembrança
com a saudade, ela dança
só tua voz a suprime
domingo, 30 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
encontras em mim, me encontro em ti
na minha boca um esconderijo
que só perde para a orelha
no meu pescoço a marca
quiseste levar um pouco, deixou teu desejo
no meu seio a almofada
sem descanso o afaga
-me deleito
na cintura o par de mãos se encontra,
seguram
seguras
apertam
enquanto procuras forças para continuar
com os olhos bem abertos
meio sorriso no rosto
segues a dança com períciaenquanto sussurro baixinho
que de-lí-cia
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