segunda-feira, 23 de abril de 2012

tudo é nada

me mata o eco do eu te amo no teu vazio
a sombra do teu passado que cobre nosso dia
cobra agonia
agonizo agora sozinha.
me encarde a vergonha de me humilhar
o meu medo de tu não me querer
de querer o nada que tu quer me dar
é um tapa na cara esse vento seco e frio
esse alguém furtivo
a distância poderia ser um carinho
pro futuro a frente desse caminho
que no presente é sofrido.

segunda-feira, 26 de março de 2012

do paradoxo, da distância

saudade marcada a ferro e fogo
nessa vida escrita na areia
pegadas apagadas
feridas abertas
sonhos latentes
amizades eternas
sorrisos contentes
lágrimas desperdiçadas
te vejo lá na frente
com a mão estendida
com mais amor pra gente

sexta-feira, 23 de março de 2012

dia de semana

sigo o fluxo a meia noite
sugo
beijo a saudade ao meio dia
deito e me enrosco num segundo
quando não me arrasto pq não queria
o até logo desse dia
que não é poesia
a pura arte eu trabalho
no trabalho, nostalgia
do teu braço onde encontro
a paz que eu tanto queria

sexta-feira, 16 de março de 2012

mais um pra ti (porque acabou teu inferno astral)

Não selo minhas cartas com lágrimas
Posto meus sentimentos com sorrisos
Acho que achei em ti
Um bom motivo para seguir
E (com)seguir
A boa onda do positivo
Não quero atrair tua atenção para trás
Quero que veja em frente um lindo caminho
colorido
és tri brilho

quinta-feira, 15 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

borboleta parte II

se
enquanto me arrastava por ti
compreendesse o potencial
e entendesse que a espera é essencial

quantas lágrimas teria deixado de derramar
mas hoje não tenho do que reclamar
combino minhas cores
com as de outras flores
que de pétala em pétala
quando beijo recolho o mel
que não quiseste me dar

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

bomrício

esse vento bom que passou pelos meus cabelos
arrastou meus pensamentos até a lua
enquanto de mãos dadas na rua
estendíamos o tempo entre beijos
ganhávamos horas entre olhares
constatávamos 3.000 anos de sincronicidade
construindo o que poucos se permitem ter
eu quero te amar até morrer
renascer e te reencontrar
pois uma vida não há de bastar

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SoLène

Pedro e pedra
acerto e tropeço
me para n'um beijo
me encanta a beleza
te vejo por dentro
viajo triangulando
me vejo errando
se fosse só teu,
meu amor,
o de Hèlène...
e nosso,
guardado
selado
incólume
dia de céu em sol
pôr 'pink' em solidão
dançar,
soltar a mão
voltar e ser maior que o padrão
amor livre (e de) luta
luta livre de culpa